Depois de Maersk e CMA CGM embarcarem no transporte aéreo, agora pode ser a vez da MSC também ir pelos ares. Perdão pelo trocadilho.
No último mês, a imprensa nacional e internacional tem repercutido o fato de que a MSC e a Lufthansa (gigante alemã do transporte aéreo) manifestaram interessem em adquirir participação majoritária da ITA Airways por meio de uma parceria entre as duas empresas.
A ITA Airways não é a Itapemirim, mas sim a companhia aérea estatal criada pelo governo italiano para ser a sucessora da tradicional Alitalia, que deixou de operar em outubro do ano passado após um longo período de crise.
Segundo o site The Loadstar, a MSC afirmou, em um comunicado: “Hoje, o grupo MSC informou ao governo italiano o interesse em adquirir participação majoritária na ITA Airways. O grupo MSC deseja criar uma parceria com o governo italiano e com a Lufthansa.”
A ITA Airways também fez um anúncio oficial sobre o assunto, informando que MSC e Lufthansa concordaram com a parceria, em termos que ainda serão definidos durante o processo de negociação.
Ambas manifestaram o desejo de que o governo italiano mantenha participação minoritária na companhia e requisitaram um período de 90 de dias de exclusividade nas negociações.
Em dezembro, a MSC tornou-se o maior transportador marítimo do mundo. Com essa aquisição (certamente impulsionada pelos lucros estratosféricos obtidos no ano passado), a gigante suíça agora segue os passos de seus principais concorrentes, no sentido de buscarem se tornar operadores logísticos integrados – e não mais “apenas” armadores extremamente poderosos.
Fontes: The Loadstar, ITA Airways, Splash247, Container News, Terra
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